Promover Saúde, Bem-estar e Desenvolvimento Pessoal
Somos mais do que diagnósticos, distúrbios, traumas ou problemáticas. Somos pessoas. Percursos de vida únicos. Histórias em constante actualização.
Por isso, sigo uma abordagem integrativa, de base cognitivo-comportamental (CBT) com recurso a técnicas experienciais focadas nas emoções e validada pela ciência (Evidence-Based Practice).
Um convite a reflectir e sentir, num espaço relacional seguro, com uma abordagem adaptada a cada pessoa, às suas dificuldades e objectivos de mudança.
Seja bem-vindo.



Percurso e Experiência Profissional



"Recomeça…
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
És
O logro da aventura.
Acordado,
E vendo
Ilusões sucessivas no pomar
Vai colhendo
E, nunca saciado,homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças."
Miguel Torga, Sísifo, Diário XIII

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Questões e Inquietações
Uma intervenção psicológica pode, realmente, ajudar-me?
A eficácia da psicoterapia tem sido objecto de estudos científicos desde os anos 50, existindo evidências científicas da sua eficácia e eficiência. Esta eficácia tem sido igualmente comprovada em perturbações específicas, como quadros de ansiedade, depressão, stress pós-traumático e perturbações de personalidade.
Para muitos distúrbios, a intervenção psicológica é tão eficaz quanto a medicação, tendo a vantagem de ser mais duradoura e apresentar menos resistências. De facto, a intervenção psicológica poderá ajudá-lo na perturbação psicológica, no alívio de sofrimento e no atingir de mudanças.
Lambert, M. J. (2011). Psychotherapy research and its achievements. In J. C. Norcross, G. R. Vandenbos, & D. K. Freedheim (Eds.), History of psychotherapy: Continuity and Change (2ª ed) (pp. 299-332). Washington, DC: American Psychological Association.
Wampold, B. E. (2007). Psychotherapy: The humanistic (and effective) treatment. American Psychologist, 62(8), 857.
Quais são as áreas de intervenção?
A psicologia é eficaz na redução do sofrimento e aumento da qualidade de vida, através de mudanças cognitivas, emocionais, comportamentais e relacionais, consoante os objectivos de cada um, traduzindo-se num maior bem-estar.
-
Crise Pessoal e/ou Familiar -
Dificuldades Relacionais/Interpessoais -
Stress -
Perturbação do sono (insónia) -
Perturbação da Ansiedade (Ansiedade, Pânico, Fobias...) -
Perturbações de Humor (Depressão, Bipolaridade) -
Perturbações de Personalidade -
Luto -
Promoção de saúde e adaptação à doença -
Necessidade de mudanças comportamentais -
Sofrimento, desconforto e/ou perda de qualidade de vida
Como são as sessões?
O modo das sessões de psicologia e psicoterapia baseiam-se no que se designa por "Talking Cure" - cura pela fala. Apesar de existirem diferenças nos modelos de intervenção, todas assentam no diálogo.
Na minha prática, valorizo sobretudo o desenvolvimento de uma boa relação e aliança terapêutica, num movimento de sintonia de modo a ir de encontro ao que é, verdadeiramente, importante para si. Inicialmente, procuro perceber o que o traz à sessão, o que pretende atingir, as suas expectativas para que possamos reflectir sobre um possível plano terapêutico com o qual se sinta confortável e que melhor responda às suas necessidades. O processo em si, dependerá dos seus objectivos e disponibilidade. Poderá ter uma vertente mais cognitiva, emocional, relacional, comportamental, ou ecléctica, englobando-as. Em dado momento poderá ser importante para si o desenvolvimento de estratégias para lidar com dificuldades, reduzir sintomas ou compreender-se. Podemos definir objectivos concretos, ou ao longo do seu processo terapêutico afiná-los consoante a sua necessidade. Cada pessoa é uma pessoa, o seu processo terapêutico será único. Existem, no entanto, pilares transversais, que constituem os meus valores: honestidade, confidencialidade, não julgamento e respeito por si, pela sua história, pela sua sensibilidade e pelas suas dificuldades.
Como escolher o meu psicólogo?
Após decidir iniciar consultas de psicologia, segue-se a procura do profissional. É habitual sentir insegurança na escolha de alguém com quem se vai partilhar o mais íntimo de nós. Há quem procure referências com amigos ou profissionais de confiança, pesquise informação específica, ou outro eleja outro critério pessoal. Na verdade, embora seja possivelmente angustiante, não existe critério fundamentado cientificamente para encontrar o profissional "certo".
O melhor profissional é, simplesmente, o que sentir como melhor para si. Com quem sentir estabelecer uma relação baseada em empatia e confiança.
O sucesso terapêutico não pode ser atribuível a uma variedade de traços socio-demográficos do terapeuta como a idade, o sexo, nível de prática, tipo de prática, orientação teórica (Okiishi et al., 2003; Brown et al, 2005; Wampold & Brown, 2005, Anderson et al., 2009), diagnóstico do paciente (Wampold & Brown, 2005), ou prática de supervisão ou formação em psicoterapia posterior (Fauth, Gates, Vinca, Boles & Hayes, 2007).
A investigação têm salientado a importância de traços e competências do terapeuta com impacto relacional. Vários factores comuns têm recebido apoio empírico considerável, como: apoio, carinho, empatia, feedback, tranquilidade, sugestão, credibilidade, foco em emoções evitadas, expectativas de melhoria, exposição a situações e objectos temidos, encorajamento para enfrentar medos e expectativas. (Lambert, 2011). Mas o Santo Graal do estado da arte tem sido uma relação terapêutica facilitadora (Lambert, 2011). Numa revisão da literatura, Ackerman & Hilsenroth (2003) focaram-se na procura de contributos do terapeuta na aliança terapêutica, elegendo certos atributos pessoais - ser flexível, honesto, confiável, confiante, caloroso, interessado e aberto - como factores positivos no desenvolver e manter da aliança terapêutica, independentemente da abordagem utilizada.
Sintetizando, as competências interpessoais do terapeuta - como fluência verbal, expressão emocional, capacidade de persuasão, esperança, carinho, empatia, capacidade de criar aliança terapêutica e foco no problema - são um factor contributivo para o outcome e para a aliança terapêutica, facilitando o atingir de mudanças. (Ackerman & Hilsenroth, 2003: Anderson et al., 2009, Anderson et al., 2015, Orlinsky e Rønnestad, 2005; Schöttke et al., 2015).
Referências Bibliográficas
Ackerman, S. J., & Hilsenroth, M. J. (2003). A review of therapist characteristics and techniques positively impacting the therapeutic alliance. Clinical psychology review, 23(1), 1-33.
Anderson, T., Crowley, M. J., Himawan, L., Holmberg, J., & Uhlin, B. (2015). Therapist facilitative interpersonal skills and training status: A randomized clinical trial on alliance and outcome. Psychotherapy Research, 26, 511–529
Anderson, T., Ogles, B. M., Patterson, C. L., Lambert, M. J., & Vermeersch, D. A. (2009). Therapist effects: Facilitative interpersonal skills as a predictor of therapist success. Journal of Clinical Psychology, 65(7), 755-768.
Brown, G. S., Lambert, M. J., Jones, E. R., & Minami, T. (2005). Identifying highly effective psychotherapists in a managed care environment. American Journal of Managed Care, 11(8), 513-520.
Fauth, J., Gates, S., Vinca, M. A., Boles, S., & Hayes, J. A. (2007). Big ideas for psychotherapy training. Psychotherapy: Theory, Research, Practice, Training, 44(4), 384.
Lambert, M. J. (2011). Psychotherapy research and its achievements. In J. C. Norcross, G. R. Vandenbos, & D. K. Freedheim (Eds.), History of psychotherapy: Continuity and Change (2ª ed) (pp. 299-332). Washington, DC: American Psychological Association.
Okiishi, J., Lambert, M. J., Nielsen, S. L., & Ogles, B. M. (2003). Waiting for supershrink: An empirical analysis of therapist effects. Clinical Psychology & Psychotherapy, 10(6), 361-373.
Orlinsky, D. E., & Rønnestad, M. H. (2005). How psychotherapists develop. A study of therapeutic work and professional growth. Washington, DC: American Psychological Association.
Schöttke, H., Flückiger, C., Goldberg, S. B., Eversmann, J., & Lange, J. (2015). Predicting psychotherapy outcome based on therapist interpersonal skills: A five-year longitudinal study of a therapist assessment protocol. Psychotherapy Research, 1-11.
Wampold, B. E., & Brown, G. S. J. (2005). Estimating variability in outcomes attributable to therapists: a naturalistic study of outcomes in managed care. Journal of consulting and clinical psychology, 73(5), 914.
Continuo com algumas dúvidas. Será que psicologia é para mim?
É comum ter dúvidas sobre o caminho a seguir, particularmente em situação de sofrimento. O recorrer à psicologia não é excepção. A tomada de decisão envolve várias fases, desde a pré-contemplação da ideia à manutenção da decisão tomada.
Quer seja a primeira vez que procura um psicólogo, ou tenha uma experiência prévia, cada pessoa terá os seus medos, dúvidas, ideias pré-definidas, do que irá encontrar e questionar-se-á se poderá ser-lhe útil. Acredito que, ao estar a ler estas palavras, terá alguma intenção de dar o primeiro passo. Caso esteja a contemplar essa hipótese, mas sinta alguma dúvida, preocupação ou incerteza, estou disponível para o ajudar a reduzir a ansiedade de forma a tomar uma decisão informada.
Quem deve recorrer ao psicólogo?
Ao longo da vida poderão existir vários momentos em que beneficiaria em ter acompanhamento psicológico. Essa necessidade poderá manifestar-se numa preocupação, inquietação, pensamentos recorrentes sobre a forma como vive, as suas relações, as suas escolhas. Muitas vezes a procura da especialidade surge durante uma crise, seja um período de maior dificuldade, um acontecimento de vida, um conjunto de sintomas. As crises podem ser valiosas, fazem-nos abrandar, repensar, desenvolver.
Psicologia ou medicação?
A questão da medicação é complexa e deverá ser analisada cuidadosamente por um médico psiquiatra de forma a avaliar possíveis patologias de cada um. Psicologia e psiquiatria não são práticas opostas e poderão, inclusive, ser complementares. No entanto, vivemos numa época de excessiva medicalização da população, particularmente em pessoas com sintomas associados a quadros de ansiedade e depressão. Em muitos casos podemos dizer que medicar é apenas anestesiar sintomas, silenciá-los. Parece-me importante que os escutemos. O sintoma sinaliza um mal-estar, uma dor psicológica e emocional que deverá ser compreendida, enquadrada, resolvida. O derradeiro objectivo é que se sinta autonomamente competente a lidar com os problemas, distúrbios e desafios actuais e futuros.

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